Saiba como ocorre a alergia ao cloro da piscina

Você sabia que existem pessoas que têm alergia ao cloro da piscina? Na verdade, elas têm uma reação maior ao produto do que as demais: ficam com os olhos e a pele bastante irritados e podem ter erupções cutâneas.

Contudo, por que isso acontece? Essa informação é importante não só para os alérgicos, mas para quem precisa administrar um condomínio com piscina. Afinal, o cloro é um produto essencial para manter a água limpa e segura para todos os banhistas.

A boa notícia é que, assim como toda reação alérgica, essa também pode ser evitada. Por isso, entenda, agora, como a alergia a cloro ocorre, quais os seus sintomas, como é feito o diagnóstico e o que fazer para que ela não apareça. Acompanhe!

Sintomas
Os sintomas de alergia a cloro costumam aparecer logo que a pessoa entra na piscina, mas em alguns casos podem levar horas ou dias para aparecerem. Os mais comuns são:

irritação nos olhos (coceira e queimação);
vermelhidão na pele, sensibilidade ou erupção cutânea;
escamas ou crosta na pele.


Pessoas com asma ou rinite alérgica podem ter problemas na inalação ou entrada do cloro pelas vias aéreas, que são sensíveis. Neste caso, os sintomas são:

tosse, principalmente à noite;
dificuldade respiratória;
espirros;
sensação de aperto no peito;
coriza;
coceira no nariz;
entupimento do nariz.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico preciso poderá ser feito por um alergista. Em geral, é necessário que a reação tenha ocorrido mais de uma vez para ser comprovada por meio do histórico do paciente, entretanto, poderão ser feitos alguns testes conclusivos.

O tratamento é simples. No caso de reações alérgicas na pele, lave-a imediatamente com água limpa e sabonete neutro para remover quaisquer vestígios do cloro.

Em alguns casos, o médico pode receitar um creme ou pomada com cortisona, mas esta não deve ser usada em excesso ou por tempo prolongado. Nos olhos também pode ser aplicado um colírio para aliviar a coceira e reduzir a vermelhidão.

As urticárias também podem ser tratadas com anti-histamínico. Os problemas respiratórios podem ser resolvidos com a ajuda do alergista. Em geral, os benefícios da natação para o fortalecimento dos pulmões e a abertura das vias aéreas costumam ser maiores que a reação alérgica.

Como evitar a alergia ao cloro da piscina
O alérgico não precisa abandonar a piscina para sempre e deixar de desfrutar desse conforto em momentos de lazer. Ainda mais com o calor que vem fazendo, não é?

Normalmente, quando causa irritação nos olhos e na pele, o cloro está em nível elevado na água. Portanto, a melhor forma de evitar o excesso é testando a concentração de cloro da piscina todos os dias. O ideal é que fique entre 1,0 e 3,0 ppm (partes por milhão).

Existem tratamentos alternativos que reduzem a necessidade de cloro. Eles também são uma boa medida quando as ocorrências de reações de alergia ao cloro da piscina são frequentes. Além disso, use os produtos de tratamento corretamente.

Fonte: poolrescue

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *