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Veja dicas de como cuidar da sua piscina recém-construída e aproveitá-la da melhor forma
As novas piscinas foram um grande sucesso durante a pandemia, já que muitas pessoas buscaram por opções de lazer e aconchego no ambiente domiciliar. E mesmo após todas as fases da vacinação, a tendência é que muitas pessoas continuem em casa para fazer valer o investimento na estrutura recém-construída, com a diferença de agora poder receber convidados e compartilhar a diversão na piscina.
O engenheiro civil e diretor técnico da Comarx, Luiz Henrique Marques, dá algumas dicas de cuidados básicos e manutenção para quem acaba de adquirir uma piscina. Essas informações contribuem tanto para a segurança dos banhistas, quanto para o melhor funcionamento e maior durabilidade da estrutura, seja ela de vinil, concreto, fibra ou de qualquer outro material.
“No geral, o primeiro passo é confirmar que o funcionamento da piscina está correto, inicialmente em nível de segurança. É importante ter certeza que a empresa contratada seguiu as normas na construção dessa piscina. É uma empresa certificada? Filiada à Anapp? Essa preocupação influencia muito na segurança dos banhistas”, afirma. Caso o proprietário não saiba esse tipo de informação, o indicado é procurar uma empresa ou profissional do ramo para validar o serviço realizado.
O cuidado seguinte, também relacionado à segurança, são os ralos. Todas as piscinas devem ter dois, no mínimo. Também é importante saber que não se trata de ralos comuns, mas de ralos antiaprisionamento, que evitam a sucção de mãos, dedos e cabelos. “É preciso checar se os ralos são adequados ao modelo da piscina e se os focais foram instalados corretamente. Isso previne acidentes.”, explica Marques. É válido lembrar que em piscinas maiores, com bombas grandes ou com hidromassagem, por exemplo, pode haver a necessidade de mais do que dois ralos. Após confirmar que o funcionamento da piscina está de acordo com as normas, o próximo cuidado é com o tratamento da água. No caso de alguém que nunca teve piscina antes, é interessante contratar, semanalmente na alta temporada, um profissional nos primeiros dois ou três meses de uso para ensinar os princípios básicos de manutenção. Posteriormente, o piscineiro com experiência vai ajudar em detalhes maiores, como o controle do pH e o ajuste da alcalinidade da água.
“Também é importante verificar o tamanho do filtro em relação ao tamanho da piscina, bem como o ciclo da filtração, até por questões de economia. Um filtro inadequado exige maior uso de produtos para tratamento da água do que seria necessário se o filtro estivesse adequado à piscina”, explica Marques.
Existem alguns facilitadores que podem ajudar no tratamento da água, como é o caso do dosador de cloro em pastilhas. Com ele, basta programar a frequência e quantidade da cloração da água, não precisando fazer isso manualmente. Já a limpeza física da piscina vai depender da sua localização. Locais onde há muitas árvores, queda de folhas e insetos, exigem a remoção diária desses resíduos. Nas estruturas que não sofrem esse tipo de dano, a limpeza física pode ser feita uma vez por semana em piscinas utilizadas com frequência na alta temporada. “Vale lembrar que a limpeza física não é só peneirar a água para remover resíduos maiores. A higienização inclui esfregação das paredes e limpeza de borda e de fundo”.
Segundo Marques, o tratamento da água é um fator de grande importância para manter a saúde dos banhistas. A água destratada na estrutura promove a proliferação de algas, fungos e bactérias que, além de propiciar o desenvolvimento de doenças, são difíceis de tratar posteriormente. Além disso, no quesito economia, um tratamento de choque tem o custo muito mais elevado do que a manutenção diária e frequente.
Alguns hábitos dos banhistas também podem ajudar a manter a qualidade da água e o bom funcionamento da estrutura. Tome uma ducha com sabão antes de entrar na piscina e, quando receber convidados, peça que façam o mesmo. Atente-se também às crianças pequenas e animais que podem urinar na água. Todos esses cuidados contribuem para que a sua piscina funcione bem e de forma segura por muito mais tempo.
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Fonte: Revista ANAPP Edição 155