São poucas as crianças que não gostam de se divertir com brincadeiras em piscinas, não é mesmo? Dá gosto de ver a empolgação dos pequenos, contagiando toda a família nessa atmosfera de lazer e alegria. Por isso, muita gente investe na construção de piscina de criança, já que o custo costuma ser mais baixo do que uma comum.
No entanto, é preciso tomar alguns cuidados para que a diversão da garotada não se transforme em tragédias. Afinal acidentes e afogamentos nesses locais, infelizmente, não são incomuns.
A boa notícia é que com algumas práticas é possível garantir a segurança nos momentos de divertimento em piscinas de infantis. Acompanhe a leitura e saiba quais são elas! Vamos lá?
1) Tamanho e profundidade da piscina
Desenvolver o projeto de uma piscina de criança vai muito além da escavação do terreno e escolha do modelo. Isso porque todo o cuidado é pouco para garantir a segurança da criançada durante os mergulhos e brincadeiras aquáticas.
Um desses cuidados é sobre a profundidade da piscina. De acordo com as normas de segurança da NBR 10339/2018, deve ser de 60 cm a 75 cm para piscinas infantis.
O tamanho, no entanto, pode variar. É importante considerar que, quanto maior ela for, mais espaço a criança terá para que, eventualmente, saia do campo de visão do adulto responsável. E isso pode resultar em algum acidente.
É preciso ter em mente que as crianças não vão usar a piscina para, necessariamente, praticar modalidades de nado. Pense em um projeto que ofereça um espaço para fazer brincadeiras simples.
2) Revestimento das bordas
Para evitar acidentes, é preciso estar atento aos detalhes, inclusive no acabamento e revestimento das bordas da piscina. Utilize materiais de boa qualidade e duráveis. Azulejos danificados, por exemplo, podem machucar os pequenos, causando cortes perigosos. Da mesma forma, bordas de cimento não podem ser pontiagudas, pois também oferecem risco de ferimentos nas crianças.
3) Pisos antiderrapantes
Os pisos em torno da piscina ou decks devem ser feitos com materiais antiderrapantes para evitar que a criança escorregue e se machuque. Além disso, eles devem ser adequados para áreas externas e terem resistência à exposição constante de sol e água.
4) Cercados e coberturas
Mesmo que a piscina seja pequena e rasa, ainda assim pode oferecer perigo, já que uma criança pode se afogar em apenas 2,5 cm de água. Por isso, é necessário investir em cercas ou grades de proteção que tenha, no mínimo, 1 m de altura. As mais seguras são impossíveis de serem abertas manualmente, necessitando de um controle ou um botão externo.
Além disso, as capas de proteção também podem ser aliadas na segurança das crianças na piscina. Quando feitas com materiais de qualidade, podem suportar até mesmo o peso de um adulto que caia ali por acidente sem deixar que ele afunde.
Como visto, construir uma piscina de criança em casa pode garantir momentos de lazer que ficarão na memória por muitos e muitos anos. No entanto, o fator segurança é muito importante, não devendo ser negligenciado pelos moradores.
Fonte: poolrescue